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Secas brasas
Espreitado segundo a segundo. Observado. Algo mal queria me tocar. Aquelas formigas instantâneas apareciam. Eram formigas inusitadas que surgiam sorrateiramente de lugar nenhum. Estavam em mim e eu me perguntava de onde vinham sem resposta. Às vezes caminhavam em meu corpo e certa me despertaram e não estavam lá. Picaram meu corpo em diversas partes e me marcaram por tempos. Depois sumiram de mim, mas ainda rondavam a casa.
Depois meus transportes particulares e coletivos sumiram. Não sonhava mais. Tudo escurecia quando descansava o corpo e eu estava brilhando no meu escuro. Então, veio este momento. As formigas ainda apareceram de repente e não há buracos ou qualquer fresta para elas entrarem e saírem. O que chamamos de lagartas de fogo – aquelas peludas que queimam – começaram a aparecer, mas uma voz de fé e confiança não permitia minha hesitação nem queimaduras. Elas começaram a virar aranhas vermelhas. Tarântulas que nunca havia visto.
Eram sangue calamitoso manchado de revolta de prisão. Não chegavam a mim. Mas arrepiavam minha alma como se a própria Escuridão das pessoas quisesse me tomar e me induzir a ela. Me beber me derrubar me separar... Batalha longa onde mãos me seguravam. Corpo fraco espírito renovado em força não necessária de compreensão. O brilho em mim reluziu brilhos desconhecidos até o Sol incendiar meu coração em ardências de fé.
Como brasas meus olhos enfumaçaram uma pureza neblinante para o redor. Devia a partir de, fortalecer minhas relações e convicções. Ouvir, sentir, pensar, tocar e falar... Não havia planos vindos de mim, mas eles existiam. Eles elaboravam as brasas pisadas pelo caminho, as pausas surgidas, os passos passados. Havia a espreita e sempre haverá tentando enfraquecer quem sou, que me fizestes. Estarão rondando, mas estou sondado a soldas de estrelas.
Sou tu, tu me és! E tantas patas querendo nos alcançar mostra a fraqueza da carne que queremos devorar como canibais. Como tribos isoladas batalhando para ter o melhor do guerreiro de outra tribo. Pata nos convencionar a sermos e termos troféus de ostentação vazia e inglória. Somos observados e tentados a sermos irracionais e apenas passionais por demais. Minha árvore seca alastrou o incêndio do meu coração e é hora de descer.
Secas brasas
Espreitado segundo a segundo. Observado. Algo mal queria me tocar. Aquelas formigas instantâneas apareciam. Eram formigas inusitadas que surgiam sorrateiramente de lugar nenhum. Estavam em mim e eu me perguntava de onde vinham sem resposta. Às vezes caminhavam em meu corpo e certa me despertaram e não estavam lá. Picaram meu corpo em diversas partes e me marcaram por tempos. Depois sumiram de mim, mas ainda rondavam a casa.
Depois meus transportes particulares e coletivos sumiram. Não sonhava mais. Tudo escurecia quando descansava o corpo e eu estava brilhando no meu escuro. Então, veio este momento. As formigas ainda apareceram de repente e não há buracos ou qualquer fresta para elas entrarem e saírem. O que chamamos de lagartas de fogo – aquelas peludas que queimam – começaram a aparecer, mas uma voz de fé e confiança não permitia minha hesitação nem queimaduras. Elas começaram a virar aranhas vermelhas. Tarântulas que nunca havia visto.
Eram sangue calamitoso manchado de revolta de prisão. Não chegavam a mim. Mas arrepiavam minha alma como se a própria Escuridão das pessoas quisesse me tomar e me induzir a ela. Me beber me derrubar me separar... Batalha longa onde mãos me seguravam. Corpo fraco espírito renovado em força não necessária de compreensão. O brilho em mim reluziu brilhos desconhecidos até o Sol incendiar meu coração em ardências de fé.
Como brasas meus olhos enfumaçaram uma pureza neblinante para o redor. Devia a partir de, fortalecer minhas relações e convicções. Ouvir, sentir, pensar, tocar e falar... Não havia planos vindos de mim, mas eles existiam. Eles elaboravam as brasas pisadas pelo caminho, as pausas surgidas, os passos passados. Havia a espreita e sempre haverá tentando enfraquecer quem sou, que me fizestes. Estarão rondando, mas estou sondado a soldas de estrelas.
Sou tu, tu me és! E tantas patas querendo nos alcançar mostra a fraqueza da carne que queremos devorar como canibais. Como tribos isoladas batalhando para ter o melhor do guerreiro de outra tribo. Pata nos convencionar a sermos e termos troféus de ostentação vazia e inglória. Somos observados e tentados a sermos irracionais e apenas passionais por demais. Minha árvore seca alastrou o incêndio do meu coração e é hora de descer.
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