rasga o solo infértil comunidade
de brotos
tortos para seguir a própria reta
na meta de florescer
crescer até no asfalto quente
ilustre indigente contracorrente frio aquecer
efervescer no ar enquanto a chuva
cai fazendo curva em cada esquina
é música agridoce sina do destino
aglutina a contramão desconstrói
voa o herói pela cidade de
brinquedo se molha no espelho esquece a pressa
conversa com o cosmos Cristovãos
Colombo Buarque Deus lhe ache a arte
pague apague cinza chumbo chuvoso
tarde o universo hamornioso
estrela luminoso nos olhos do
artista a Alma revolucionista da criação
há flores até onde não se vê o
futuro não se prevê é previsto no coração.
(às
11h44, Rafael Belo, quinta-feira, 15 de dezembro de 2016).
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