quinta-feira, dezembro 15, 2016

previsão



rasga o solo infértil comunidade de brotos
tortos para seguir a própria reta na meta de florescer
crescer até no asfalto quente ilustre indigente contracorrente frio aquecer

efervescer no ar enquanto a chuva cai fazendo curva em cada esquina
é música agridoce sina do destino aglutina a contramão desconstrói

voa o herói pela cidade de brinquedo se molha no espelho esquece a pressa

conversa com o cosmos Cristovãos Colombo Buarque Deus lhe ache a arte
pague apague cinza chumbo chuvoso tarde o universo hamornioso
estrela luminoso nos olhos do artista a Alma revolucionista da criação

há flores até onde não se vê o futuro não se prevê é previsto no coração.


(às 11h44, Rafael Belo, quinta-feira, 15 de dezembro de 2016).

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