não há muros entre nós estamos
expostos e desatados
a fragilidade tão minha também é
sua onde não há fortalezas
a pele da raposa foi vendida as
uvas pisadas pela vida
vamos pelo tempo acelerando os
minutos atrasando envolvimentos
desastrados momentos quebrando detalhadamente
certezas
com as mãos de tantos quais
digitais somos nós?
falhas se revelam futuros acertos
nos tropeços passados hoje a nos equilibrar
somos imperfeitos feitos das
nossas ações perfeitos sujeitos da criação a se criar
efeitos da reação das rachaduras
rindo regularmente no rosto
só se saborearmos o experimentar saberemos o gosto.
(às
07h04, Rafael Belo, quinta feira, 1º
de dezembro de 2016)
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