Aqueles olhos piscam fecham abrem repiscam
os dentes mordem os lábios um sorriso sensual de
canto de boca invoca
provoca lança a flecha flerta naquele jogo torto
mostra mas não entrega o ouro dos corações
cansados
espera a sorte nos dados sem sequer os lançar
estamos escondidos sem lugar para chamar de lar
para onde vamos quando nos deitar? antecipados
profetas do desplugar
navegando em águas escura no eclipse da noite
perdemos a direção na imensidão
céu parece chão solo é mar e ainda há a
profundidade a nos afastar
existe muita superfície nesta solidão orgulhosa
cheia de pedaços de nós e não sabemos onde é estar.
+às 10h569, Rafael Belo,
terça-feira, 02 de maio de 2017+
2 comentários:
Perfeito!
obrigado Suzi! <3
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