a cada
passo livre uma corrente me prende um trauma me morde
toda pausa
dada me algema em um amor-próprio desconhecido
entorpecido
em uma ideia torta de tantas botas no rosto torpe
tudo se
entope de palavras de ausências de vazios e nadas frios comidos
refeições
rejeitadas reintegradas na desintegração das prisões abertas
com setas
neons direções retas apontando todas as saídas outros abrigos
perigos da
nossa flutuação presos no silêncio tagarela se escondendo nas vitrines e
passarelas
escorrendo
as pinturas aquarelas manipulando todas as guerras de possessão sem alguém
ninguém vai
vencer violando esta inexistente competição
o tom o sermão
construindo esta liberdade na prisão é confusão de significados para a gente se
espalhar e ao invés de cantar gritar.
+ Às 00h31, Rafael Belo, terça-feira, 29 de maio de 2018 +
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