nem tudo é sem razão
quase nada é por coisa alguma
mas às vezes chove sem molhar
o controle está quebrado em algum
lugar
com conhecimento caro perdido na
língua
enquanto está tudo seco apesar do
som da chuva
as coisas continuam caindo
constantemente
algumas quedas são a gente com
aquele sono atrasado nunca recuperado em outono
fazendo os olhos fecharem pesados
por alguma nova virose que tomo
em um tombo onde falar do
desconhecido e ser desconhecido em um diálogo consigo deveria ser
autoconhecimento mas é desentendimento.
+às 16h04, Rafael Belo, Primeiro de
maio de 2018, terça-feira+
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