eu tapo
meus ouvidos dou um tapa dolorido e sigo
sou meu
abrigo minha própria luz meu melhor amigo
te silencio
antes do teu conselho olho meu reflexo no espelho
me ajoelho
e salto rio dentro do meu rio me liberto de novo e de novo
solto nos
meus eus dou nova risada se tenta dizer o que tenho que fazer
o que
funciona para mim não funciona para você nesta minha transparência
em essência
tomo posse despossuo evaporo chovo
não vou me
calar nem aceitar esmolas mesmo povo
conquistei
minha independência amei minha aparência em alma
em calma
respiro desafio sou eu comigo quando qualquer um estoura
não ligo
não vou nada sei faço minha hora pouca coisa me importa
em pessoa
torta eu sigo minha própria retidão.
+Rafael Belo, às 23h46, quarta-feira, 30 de maio de 2018+
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