quinta-feira, setembro 08, 2016

Sem donos




O corpo todo pulsa e a pele expulsa sacrifícios
furta coração cicatrizes criam caóticos orifícios
infinitas revoluções avulsas trazem estrupícios
querendo passar pelo suor da luta para benefícios
explodem fogos de artifícios no estômago borboletas voam sem donos

somos pousados planos da vida adulta avistando precipícios

inícios esperam depois de cada fim em catapultas
elevando conhecidas culpas para exultante expurgação

o Amor está nos instantes no mais raso vão pelos inversos sem desculpas
ocupas o engano com esperança se lança pela renovação do universo.


(Rafael Belo, às 22h54, quarta-feira, 07 de setembro de 2016)

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