mecanizando o comum até ser normal o mecânico
todo robótico ânimo é pessoal na solitária superfície
ninguém existe além do espelho no banheiro do mundo
sem fundo as angústias sem abismam no abismo dos holofotes
cada lote humano é uma engrenagem solta na gaiola das loucas
com exposição permanente das poucas pessoas do inverso
cantam para o galo até o nó na garganta virar calo
estalo da intromissão transmitida ao vivo arquivada no reverso
só quando o coração vira vão sentem a proporção do sísmico abalo
atalho da introspecção flagrada na muvuca tudo surta juntam retalhos.
(às 04h01, Rafael Belo, quinta-feira, 15 de setembro de 2016)
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