Tão parado está o minuto sem tic-tac sem hip sem hop
Os pés não procuram o rock não acompanham o jazz
Jaz o próximo segundo sem rodar na batida do funk
Punk é continuar seguindo sem ritmo deixando tudo tão heavy
É geral a greve do corpo ignorando qualquer pop até
Como escolher o ballet sem sequer saber se alongar sentir a maré
Molhar a pele de repente não mexer no psy ensurdecer pro eletro
Estar tão perto de liberar a zumba zumbindo no sentimento
Recuar na rumba com flamenco feito frevo fazendo baião em uma ciranda
Esquece a esperança se derrama no country misturando conga e não se
levanta
Não importa o quickstep da
lambada trombada no gypsy da polka naquele momento
Não há mais canto nem dança barrado break no maracatu sem qualquer
movimento.
(às 01h09, Rafael Belo, 29 de setembro de 2016, quinta-feira)
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