Mergulhando na superfície sobra ar falta água
há tanta mágoa de bobeira sacrificando a decisão
estamos à beira de apodrecida tábua procurando nosso coração
tão ironicamente está frio e o sangue gela como gelo descendo pela
goela
a sensação sente suor frio no meio do arrepio da robotização
cai conexão constantemente falha a mente não há como navegar
corrompido sistema de pensar contamina o sentir impede o corpo de agir
notifica comoção
todo existir embaça
seletivamente devagar o tempo passa no analista oculto à vista explosão
perde-se toda lógica no caminho o destino pára na tecnológica lágrima congelada
abala a trajetória solitária dos abraços não comove só solidariamente se envolve para exposição.
(às 00h19, Rafael Belo, terça-feira, 13 de setembro de 2016)
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