quinta-feira, abril 27, 2017

desativada fonte



minha única necessidade é o teu silêncio
eu falo eu penso eu desafio você
mando a morte companheira retirar a caveira para te ver
uma luz vermelha no fim do túnel para confundir o amanhecer

prendo seus pulsos amarro suas pernas te ato em meu mundo
o seu é meu submundo comandado para eu exercer o poder
manter meus dedos em movimento atento aos estímulos no ser

ceder ao mergulho sem ar no fundo do mar ficar na rede sem se soltar
encalhar na areia azul baleia envenenar tuas veias levar tua aparência a se matar

 você vai jogar suicídio na fonte desativada do litígio com minha água da ilusão.


+ às 11h40, Rafael Belo, quinta-feira, 27 de abril de 2017 +

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