terça-feira, abril 04, 2017

estilhaços



fatos fragmentados fogem do contexto
ficam no rodapé das fachadas dos textos emocionais
espalham virais em chuva de sais ornamentais
fakes formais tão reais quanto acreditam ser

reconhecer dos corpos materiais desejados achados presos nas redes sociais

abusados em amares rasos descasos normais em palavra
escrava de um pensar libertar intencionais no espaço
estilhaços de espelhos inchados ao amanhecer

parados diante de todas as formas oficiais estanca quem somos nós
intimamente lentos observando cada mente veloz acontecer sem nem existir.

+às 00h14, Rafael Belo, terça-feira, 04 de abril de 2017+

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