minha única necessidade é o teu silêncio
eu falo eu penso eu desafio você
mando a morte companheira retirar a caveira para
te ver
uma luz vermelha no fim do túnel para confundir o
amanhecer
prendo seus pulsos amarro suas pernas te ato em
meu mundo
o seu é meu submundo comandado para eu exercer o
poder
manter meus dedos em movimento atento aos
estímulos no ser
ceder ao mergulho sem ar no fundo do mar ficar na
rede sem se soltar
encalhar na areia azul baleia envenenar tuas veias
levar tua aparência a se matar
você vai jogar
suicídio na fonte desativada do litígio com minha água da ilusão.
+ às 11h40, Rafael Belo,
quinta-feira, 27 de abril de 2017 +
Um comentário:
Bela poesia!!!!
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