ironiza a baleia azul o comando
do jato d’água na superfície respiração
no meio do oceano tudo tem o
mesmo tom é um espaço de contenção do som
ninguém escuta a tentativa de
atenção onde os cortes no mundo ficam mudos
há muita desproporção para lidar
com a transição dos adultos eles nunca estão lá
nosso lar é uma casa engraçada bagunçada
por sentimentos desordem danada
nada dá nas conversas
desorientadas é uma constante primeira jornada distante
diante das estantes vazias a depressão
submersa nos afoga no expressivo silêncio
tensos espaços exagerados gerados
da confusão generalizada liberdade é prisão
dimensão paralela na própria realidade
acesa na tela manipulando a substituição
a mesma janela nos pula de uma altura pedindo ajuda para conversar ignorar é saltar junto quem sabe empurrar
não ver os sinais necessários para respirar.
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às 23h50, Rafael Belo, segunda-feira, 24 de abril de 2017 +
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