quarta-feira, novembro 26, 2008

Família

Não me vejo acostumado com nada. A não ser, não ficar parado por muito tempo. Conversar com muitas pessoas em tempo real ao mesmo tempo sempre me parece interação, mas, só porque sou doido o suficiente para imaginar a pessoa na minha frente. Expressões, risadas, gestos, olhares... Tudo acontece mesmo. Não vejo nem teclas, nem tela! É real o virtual! Minha loucura sadia produtiva e que não penso ser loucura...

Quando a bunda começa a doer, simplesmente me despeço ou saio. Há muito mais pessoas lá fora, na minha loucura normal... Estou escrevendo um conto (na verdade está bem parado), sobre as pessoas que conheci no mundo virtual, realmente temos uma relação. Algumas conheci pessoalmente, outras só pelo telefone e o ”engraçado” é que são pessoas importantes pra mim... Nunca acreditei em relações à distância, mas desta forma vale.

Parece triste ter amigos virtuais apenas, eles lá na tela, nos teclados... Falando nisso... Fui invadido por uma tristeza incomum (um pouco mais cedo). Parecia algo arrancado de mim. Não escutava o coração... O motivo maior deve ser não ter ficado o fim de semana na casa da minha irmã mais velha. Pensando bem, outras vezes (pouquíssimas), me senti parecido. Já morei com ela, meu cunhado e sobrinhos (dois). É a única família que conheço! Falo do conceito, pois, tenho meus belos pais, outra sobrinha e uma irmã do meio... Não digo quantos somos (risos)... Todas as famílias têm problemas, “esta” minha também. Mas, lá é um lar presente. Há incentivo e muito Amor. (Considero meus segundos pais - irmã e cunhado). Se amam, se escutam, se divertem, se ajudam... Os quatro, os cinco quando lá estou. “Família, família mesmo!”, sempre digo.

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