segunda-feira, novembro 17, 2008

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Presta atenção!

O cansaço se foi... Não, não era cansaço. Era desânimo escondido. Olhos afundados na olheira roxeada, raiva, exclusão, falsa necessidade constante de solidão. Faça um favor: não me cobre! Um alerta principal... Principalmente se me conhece e já falamos sobre isso.

É o que me irrita. Vai à dica. Não importa se estou fazendo miríades de coisas e de repente nada faço. Faça qualquer cobrança e ganhará um belo escárnio risonho. Mas, diga o que eu preciso fazer insistentemente para ver uma feição assassina se formar.

Lê-se um rosto assim: os lábios somem e se pressionam, as mandíbulas travam e um olhar desconfortável e vermelho toma a dimensão de um mangá maligno. A neblina se forma e como uma máquina de fumaça nada mais é certo como não era até, então.

Caso um silêncio permaneça sepulcral... Se afaste! Aproveite que ainda tem sorte e não ouviu análises contundentes e agressivas sobre você! Vá! Não há nada atrás. Depois quando a fumaça permitir enxergar novamente, volte e resolva isso. Nada fica pendente impune! Mesmo que as aparências continuem a enganar.

O ser humano tem uma capacidade de armazenamento impressionante que pode se distorcer. São cheiros, detalhes de roupas, de tempo, espaço acumulados – às vezes – indevidamente. A mente domina o corpo, que cansado pode parecer campeão mundial de resistência e ainda exibir o ar mais saudável já visto. Mais desconhecidos do que as profundidades dos oceanos só a mente e os sentimentos.

- Se olharmos bem o cansaço ainda está lá! ____________________________________________

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