Sopro-me no vazio avistado frente aos olhos
Preenchendo meus vazios desérticos de beleza
Como namoros das palavras incrédulas que me saem
Com certezas impensadas nas costuras de experiências
Da minha ciência inexata de sentimentos deixados soltos
Soprando desertos nos desenhos falados de esperança
Em um oásis infinito de ti por toda parte de areia fria ao sol
Mar de vento arenoso no limite do pensamento viajante
De tempos em tempos com pequenos passos distantes marcados
Nas instâncias vistas nos ciscos incômodos nas pupilas fraquejantes
Longes nos caminhos movediços por momentos ventados
Pelo meu sopro engolido nas areias tempestivas chovendo na pele
Sem tristeza na seqüência da colisão das conjugações idas vindas presentes
Na minha primeira pessoa sem posses o descanso conversa
Hoje estou cansado
Meu sono me chama para uma duna aconchegante de sonhos em construção
16h15 (Rafael Belo) 05 de janeiro de 2009.
2 comentários:
Belo, vc faz poesia a qualquer momento, e tudo pra vc pode ser fonte de inspiração...amei a homenagem e o carinho... Temos perfeita sintonia... Um beijo
Obrigado Kami! Tua opinião sempre contou muito... Realmente... beijos
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