Perheps “And so merry Christmas”...
Aliás, talvez então Feliz Natal nunca tenha soado como soa atualmente... Pensando
bem, nesses ciclos de esquecimento tardio vividos por nós já aconteceram em
diversos momentos da história até recente, mas também não é esta a questão. A questão
é que as crises são bolas de neves a nos aproximar e afastar, um ou outro. Não,
não depende da nossa necessidade e sim da nossa percepção. Não adianta passar
por seja lá o que for e não entendermos, aprendermos e assumirmos nosso papel e
culpa. O controle se perde porque nunca se teve...
O
único controle possível em nossas mãos é o das escolhas, mas a verdade é que
somos mais descrentes que crentes. Diferentes daqueles sonhadores vivendo os
próprios sonhos - não sendo extensões dos desejos de outros - somos instantes
de firmeza diante de constantes hesitações cegos aos traços mal feitos traçados
por nós. Pior, somos teimosos. Não importam nossos pertences, conquistas ou o
quanto não estamos felizes no caminho escolhido... Insistimos não ser o erro
que é.
Vamos
acumulando outras experiências, outras formas de viver, outras maneiras de se
portar, outras personalidades a se vestir, outros passos a repetir e aquela
figura desconhecida cotidiana a nos encarar pelas manhã e noites? Quem é? Onde
vive? O que come? Como se diverte quando ninguém está por perto? Como age em
seu habitat natural? Deseja mudar a si? Quer se conhecer?
Aonde
está o tempo da curiosidade quando tudo era possível? Ainda está dentro de nós
e, provavelmente, estamos por lá também... Pode ser clichê mas, então, seria
apenas mais um entres os miríades do nosso dia-a-dia no qual precisamos nascer,
cortar nossos cordões umbilicais para irmos longe sabendo ter para onde voltar,
podendo enxergar melhor nossos horizontes e ser Natal (nascimento) e realmente
buscar a felicidade em cada respirar, olhar, gesto e agir. Assim podemos gritar:
(então) Feliz Natal.
Um comentário:
".....e realmente buscar a felicidade em cada respirar..". Lindo! Parabéns!
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