na beira do tédio a beirada me puxa
e preguiçosamente o marasmo grita pula
surta toda a certeza
os pensamentos soltos vão
a natureza avança em dominação
sangra verde sem parar
um distúrbio se derrama transborda da infância a
velhice
sem a esperança voar
querendo existir sendo quem já existe
insiste em não ser
então quando amanhecer você ainda não vai estar aqui
criando o acaso
o descaso derruba o vaso
se desfaz em rachaduras e a esta altura... É
importante cair.
(Rafael Belo, às 17h, quarta, 16 de
dezembro de 2015)
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