Olhos brilham embriagados de lembranças
na última fileira dos pensamentos levanta as mãos a
esperança
enxota a ronda dos cães infernais da depressão na ignorância
raivosas mordidas amansam quando a palma se estende
e avança
aleatoriamente a casualidade opta pela distância
se encurta o longe alargam-se sorrisos rasos são os
abismos
a união levanta
parda negra mulata amarela vermelha excluída só uma
banda
colorida de recortadas peles arrepia
pia a coruja bem no instante da sabedoria passar
alegoria do tempo sentado a pensar com emoção
no derrubar das barreiras onde nenhuma fronteira
existe no levantar da alma no coração.
(às 17h05, Rafael Belo, segunda, 21
de dezembro de 2015)
Um comentário:
No derrubar das barreiras....lindo!
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