terça-feira, dezembro 22, 2015

Levante sem pele



Olhos brilham embriagados de lembranças
na última fileira dos pensamentos levanta as mãos a esperança
enxota a ronda dos cães infernais da depressão na ignorância
raivosas mordidas amansam quando a palma se estende e avança

aleatoriamente a casualidade opta pela distância

se encurta o longe alargam-se sorrisos rasos são os abismos
a união levanta

parda negra mulata amarela vermelha excluída só uma banda
colorida de recortadas peles arrepia
pia a coruja bem no instante da sabedoria passar

alegoria do tempo sentado a pensar com emoção
no derrubar das barreiras onde nenhuma fronteira existe no levantar da alma no coração.


(às 17h05, Rafael Belo, segunda, 21 de dezembro de 2015)

Um comentário:

Anônimo disse...

No derrubar das barreiras....lindo!