arrancados olhos cavidades escuras expostas
enquanto glóbulos explodem
dois universos vazios buracos
negros do corpo sugando nos engolem
mastigam nossa cegueira sem
sentir nada danada devoção contra a solidão
vão valendo valas de sentimentos
enterrados sobre restos totalizados fragmentos
coração em vão repete o refrão da
imaginação do sentir
extorquir a cegueira assombrando
a escuridão
doam-se córneas na morte da dor
sofreguidão
as sensações sentem a pele pela
primeira vez
emoções tamanhas apanham da
insensatez
a razão é outra arrasando quando
sabe partir surgir verdadeiramente Amando ser Amor.
+
às 00h58, Rafael Belo, quinta-feira, 09 de março de 2017+
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