fragmentos de Amor lampejam a Luz
no túnel dos sentimentos
onde derivados do amor são
devorados vorazmente
impunemente o fim não acaba encarna
acontecimentos
completos no drama pós-almoço
dispostos a ser disponíveis
inesquecíveis para si mesmos
brinquedos prontos para não repartir
discretos quando as expectativas não
param de rugir e ruir
animal humano digladiando narciso
impreciso quando o maior preciso é não fugir
partir a si em falsas liberdades
voando na redes das inverdades feitas para reais borboletas
espetadas nas cortadas asas das
admiráveis vitrines dos valores desiguais
há um preço no apreço pela prisão
de ser a mesma estação quando há outono inverno primavera verão onde o Amor
está inteiro sempre primeiro multiplicação.
+
às 00h40, Rafael Belo, terça-feira, 07 de março de 2017+
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