terça-feira, março 07, 2017

sempre inteiro



fragmentos de Amor lampejam a Luz no túnel dos sentimentos
onde derivados do amor são devorados vorazmente
impunemente o fim não acaba encarna acontecimentos

completos no drama pós-almoço dispostos a ser disponíveis
inesquecíveis para si mesmos brinquedos prontos para não repartir
discretos quando as expectativas não param de rugir e ruir

animal humano digladiando narciso impreciso quando o maior preciso é não fugir
partir a si em falsas liberdades voando na redes das inverdades feitas para reais borboletas
espetadas nas cortadas asas das admiráveis vitrines dos valores desiguais

há um preço no apreço pela prisão de ser a mesma estação quando há outono inverno primavera verão onde o Amor está inteiro sempre primeiro multiplicação.


+ às 00h40, Rafael Belo, terça-feira, 07 de março de 2017+

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