maçã mordida mordisca nossa língua nos morde de
volta
há uma reviravolta na origem da virgem ideia de
ideal
pecado parasita patrocina nossa mania de ser item
de série opcional
bem mal habita o mesmo pensamento desejo devora
dúvidas e silêncios
um fechamento faz você tentação emoção da
adrenalina em combustão
fogo fácil foco pelo corpo torto se contendo
contorcido de lábios intensos
penso não querer manter o original habitando
desproporcional em mim o animal
solto sozinho saí em disparada na própria revoada
de nadas deitados de costas
notas nascem nas nascentes das frutas caídas envolvidas
anônimas enxurradas
brota uma escada no deserto dos grãos de areia
escolhidos há pedras atiradas na subida rochas infinitas na descida e no ar uma
semente esperando ser pomar de macieira de uma só mordida do começo.
+ às 23h48, Rafael Belo, terça-feira,
15 de março de 2017+
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