quinta-feira, julho 20, 2017

para de acabar




aquele sopro frio do tempo foi aquecido no exato momento do calor amigo
perigo jamais existia neste saboroso prato envolvido palato nosso abrigo
nos ingerindo interino viva poesia por este contar comigo sem fim

em quantos invernos tu não foi fogueira e seta na minha direção?

esta chama infinita aquece tanto o coração a congelar sorrisos em qualquer menção tua
nem na lua há dispersão e desperdício já que somos proprícios a melhor imaginação
ação real na atuação dividindo a vida sem distância nos damos esperança somos irmãos

sãos somos nada mas na insanidade do outro somos estrada vamos jornada verdadeira amizade itinerante lar
rimos até do ar estamos prontos para doar nossa força e fantasia ombros todo o precisar

caímos folhas hibernamos ursos somos fogo e úmidos caminhamos juntos e o mundo para de acabar.


+ às 08h43, Rafael Belo, quinta-feira, 20 de julho de 2017 +

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