não penso nem tento cercar a liberdade
o vento me
cheira e eu o tento respirar
sobra ar me
engasgo em tanto espaço livre
abro todo
minha pele me rasgo nada mais me agride
convive todo
o possível olhar com tanto invisível em saudade
minha
promiscuidade é inocente como dente de leite arrancado
pingos
aturdidos soam no telhado com a chuva sonhando cair neste tempo seco
eco da
desapropriação avive o despertencimento
cativo a
Verdade todo o momento no cultivo do vento
somos
semeados salvamentos até na soltura das gotas das torneiras noturnas na
temperatura do temperamento.
+ às 09h07, Rafael Belo, terça-feira, 11 de
julho de 2017 +
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