Do lado de cá há um mundo torto
morto por fora pela minha visão interna
passando do avesso do que faz a cabeça afirmar
as atitudes paternas a tomar todos os sexos atrapalhados
na mistura de um vidro partido dividido entre dormir acordar
Neste grito incalável rompendo a garganta que escancara
incontrolável seus pensamentos aversos do olho do mundo furado
com a responsabilidade vestida de palavras descoloridas de trapos marcados
pelos rasgos temporais caminhando no destelho inverso descendo o sangue pra cabeça em frases formadas pelo enjôo expelido para terra firme movediça de condições descompromissadas do elevador da alegria camuflada nesta cara zangada
por richas desenhadas no ranger palhaço do chacoalhar apertado das bochechas amestradas
Girando no tédio o teto fechado por trás dos olhares atentos
vendo movimento nas pedras jogadas de ressentimentos
no fundo falso das almas fingidas olhando o nada na extensão
contrária de um avesso simples de discordância renegada
Olhares do avesso me atravessaram no meu mundo paralelo por escrito
lido no brilho fosco distante dos meus olhos presentes em todo momento de olhar
circulando os detalhes em algum lugar de linhas tortas esperando o agir do destino
nas tintas invisíveis do livre-árbitrio confiscado na confecção das máscaras rachadas
01h16min. 17.11.08
3 comentários:
Sabe aqueles sonhos psicodélicos? Quando os pensamentos vêm um atrás do outro? Assim que me sinto ao ler alguns de seus textos. Tão lógicos, tão seus, tão humanos.
É psicodelia ahha! Brigadoo Anne!
Simplesmente adorei seu espaço...
Seu talento para escrever é notavel, me perco nessas palavras.
Agora, minha presença sera constante rsrs
Beijo Grande =)
Ass: Verônica
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