O fim foi fazendo a parte dele
matou todas as flores da primavera
rompeu a barragem da morte a vida deteve
fez a cama da lama no drástico drama do
já era
quimera da espera na cicatriz eterna
onde a lembrança esteve
má estrela ou desastre tanta faz é grego
na sombra do caverna
amargando o Doce rio desaguando o fim no
mar
Vale minar Alegria nos rejeitos da
humanidade
identidade adulterada nos defeitos de caráter
no ar
contaminada culpa de desculpas elevando
a mortandade
expulsa as vítimas em punição severa
soterra o levantar.
(às
10h46, Rafael Belo, terça, 24 de novembro de 2015)
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