A dívida da dúvida se divide livre e presa
súdita insubordinada da súbita clareza
esbugalha os olhos escancara a boca a clara surpresa
escorre pelo mundo um rio rubro reagindo às peças na mesa
caindo de costas com cor celeste colorindo os olhos
corre clarão que desce branco tanto quanto no meio explode
aceso ódio pódio do poder pode absorver a intolerância
quem tolera a falha fala da agressão na aversão da ânsia
e mesmo assim vomita seus medos até grita
regurgita a generalização na distorção da autopreservação
aquece a vontade de outros tipos de pão
esquece a escuridão humana e trepida a chama da união
enlouquece assustados e desligados que entrelaçam as mãos
atura a altura sutura corações despedaçados
com pontos espaçados feitos com linhas da imensidão.
(Rafael Belo, 17 de novembro de 2015,
terça, às 09h55)
Um comentário:
.....a chama da união......! Muito bom!
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