domingo, novembro 15, 2015

Terra da alegria? (resenha)


Falar de Stephen King e suas obras é a coisa mais fácil do mundo. Primeiro sou inegável fã e segundo o motivo de eu o ser. King consegue te envolver e fazer nos vermos em seus personagens, ele tem a capacidade de te transportar para a época e a idade de suas criaturas e tudo que queremos é saber o porvir. Joyland é exatamente assim.

Quando percebi já tinha devorado suas pouco mais de 340 páginas e nunca foi tão rápido ler quase três centenas e meia de uma narrativa. Claro, nenhuma “terra da alegria” vinda do universo de King seria suficientemente alegre sem um fantasma. Assim, seguimos Devin em seu coração prestes e partir e em todas suas aventuras, incluindo, uma séria brincadeira de detetive.

Trabalhando em um parque de diversões acompanhamos um Devin de 70 anos contando sua história, lembrando de um verão inesquecível de quando partiu seu coração, perdeu a virgindade, desvendou um crime brutal e quase... Enfim, tem de tudo neste belo livro girando em torno do jovem Devin de 21 anos. Quer amizade? Terá. Precisa de heroísmo? Lerá. Amor? Com certeza.

Não tem como não torcer, se arrepiar, se emocionar nesta tocante e verdadeira obra onde somos levados aos nossos próprios primeiros amores, virgindade, o desafio de conquistar o trem fantasma e se entristecer com Mike, Annie, Tom, Erin... Ah, não se esqueçam do lobo em pele de cordeiro, fiquem de olho há reviravoltas e muita profundidade por aqui....  Aliás, aqui estamos falando simplesmente do mestre não só do terror e do suspense, mas da ficção, do romance e da criatividade. Já me deu vontade de ler de novo!

Está esperando o que?! Vá ler já!


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Joyland
Suma de Letras
copyright@ 2013
Brasil, 2015
Ficção Norte-americana
340 pg


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