sorrisos rachados espalham
rachaduras pela face
disfarce nossa frágil arte atrás dos
muros da fortaleza
a solidão da certeza desta frieza
na ilha vira salgada chuva
fragilidade de dois gumes do chão
ao cume usa luvas
para não deixar má impressão todo
mundo urra
após curva surpresa da vida insistir
em resistir até o fim
e o ser humano volta a vestir a
raposa e as uvas
no grande campo aberto não há
cheiro discreto no jasmim
ai de mim se não chorar chuvas
para a dor deixar de ser turva!
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