Autênticos alvos arrebatadores da
razão de quem somos
donos de nós mesmos presos à
beira do destino sem plágios nos contágios
hilários no imaginário diário do
divino humano no cansado coração
somos todos flores dentro de um
botão tentando ter toda proteção
em uma fração do tempo nossos
aromas se misturam
ao arrastar das correntes da alma
em libertação
sauna da primavera de todas as
estações
sensações são secundárias quando
não há faixa-etária para evitar sofrer
quem vai viver se no cotidiano escolhe
todo dia morrer?
Colhidas flores colecionando
amores para sobreviver um pouquinho de cada vez
sobram sabores saltando na
explosão de cores para reviver o que a gente fez
absurdez de recolher a sanidade e estender a profundidade... Em escassez.
(às
09h15, Rafael Belo, 17 de novembro de 2016, quinta)
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