várias versões viciadas do
passado transformam indignados em atropelados
escravos dos protestos digitais
fotografados no meio da rua
sociais literalmente conectados a
uma diferente lua
fases feitas de frases leigas
escondidas no tempo ficam mudas
entrelinhas do movimento se
perdendo no entretenimento dos bichos da revolução
dissolução de ditos reescritos em
imagem e voz para a vontade de poucos parecer de todos nós
distorcer a realidade invertendo
os pólos revelando o herói algoz
e a disfuncional família hoje
ausente no mesmo ambiente ontem sai da trilha perdida
aturdida na sua posição
confundindo direções frente é atrás
traz acua flutua insinua
constrangimentos andando de costas
pensando seguir para outra hora encosta
em um ilógico tempo na estante
quando atua mostra que se aposta
no pódio do amanhã tem o passado por falta de agora o relógio adiante.
(às 23h42, Rafael Belo, 21 de
novembro de 2016, segunda)
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