todo trono tem desarticulado desvio do destrono
quem senta no desvairado dono do destino
sai carpindo carolamente correndo o inferno ao meio-dia
e não são os outros
a falta de pinos nos tinos atirados como tiros
pelos desatinos desafinados derrotados na rotatória de todas as direções
são insanas canções sãs ainda descobrindo dedicadamente dedos
de ritmos
arrítmicos arrebatando ameaçadoramente acrílicos corações
comendo camadas catalogadas em algum infinito
perdido nos limites físicos da visão
se fechar os olhos a historia dos provisórios preços pregados nas pálpebras
desconstrói destruições desoladas deixando de acreditar no nada
no alto do protótipo do estudo tudo depende de uma sentada.
(às 09h04, Rafael Belo, quinta, 10 de novembro de 2016)
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