por Rafael Belo
Absurdos em séries surtam no mundo e eu já não ligo
a televisão mais. Trump decidiu: “o Brasil é da América do Norte. Sorte para os
brasileiros”. Um muro gringo terminou de ser erguido para a gente pagar. Outros
muros são construídos por aí. Picharam meu nome errado ao me chamar
reacionário… Nem o gênero acertaram. Ainda escreveram otário… Anaê Hinário… Meu
nome ao contrário é Êana.
Os universitários estão todos nas ruas nervosos.
Policiais a paisana questionam, gritam: “mais impostos?!”. São expostos por defenderem
uma opinião. Deve haver outra questão. Quem acredita na televisão? Há um grupo
em rebelião com protesto violento, uma violação ao decreto de pacificação. Já
não se é minha imaginação ou realmente vida em ação. Pode ser apenas mais uma
série de destruição…
Uma fase de ilusão para pensar nas possibilidades.
Longe ou perto da verdade? Ê Anaê, como foi se envolver com uma pichação ?!
Não, não! Envolveram-me. Nem assisto tevê para poder pensar buscando informação
em mais de um lugar. Brigar comigo mesma é uma inação ou afobação? Não pode ter
só um lado na televisão, com certeza há grades com melhor programação.
Quem sabe a gente ouça a intuição ou ao menos o
coração, pois a razão já perdemos como história… Esquecemos! Vivemos tanto nos
livros, na humana trajetória e só repetimos esta série sem fim, esperando
espaço na agenda para marcar uma nova data para o mundo acabar. A política bate
na minha casa, o sistema na minha cara… O problema é ter a vida revistada, cada
vírgula interpretada da maneira adotada, minha mente está revirada. Haverá
reviravolta e na próxima volta virá violência. Ao invés de um tapa, ser
interrogada… Serei fuzilada! Apagada!
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