a pequena flor amarela está na
tela do olhar
é a imagem no centro da minha
mente acumulando o pensar
uma aquarela surreal aberta
alerta em uma bandeira natural a brotar
brasileira tremulando no instante
de luz o chacoalhar da necessidade de parar
cópias diferentes da gente eu
comigo pensando nos reflexos
ecos discretos no desenrolar do
fio da noite foice racional dos sentimentos
confusão sentimental dos pensamentos
fazendo história
passado passou dizendo não
existir além da memória
longe de entender e ainda assim
querer supor simples o complexo
há um anexo enviado com cópias do
passado parado no acesso
aventuro-me dentro de mim para me
achar fora da minha imitação
preservo a vegetação nativa na
minha natureza minhas pegadas se misturam
apuram os sentidos às alturas dos
pensamentos sentindo o meu vento interno
sincero sopro singelo refresco o
honesto elo se completam
não são o mesmo me aceito
primeiro em um gesto
vai-se o medo sou o próprio
protesto.
+
Rafael Belo, às 11h52, fevereiro, quinta-feira, 23 de 2017 +
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