palavras desconexas me acertam na avessa testa
frases frágeis fugindo com pressa na travessa sem saída
beco sem partidas das chegadas chamadas em vogais
ruas abissais conservando consoantes cremadas
cinzas espalhadas sem vento nas falas fáceis fingidas tingidas de visuais
virtuais vozes vão vazando viciantes vorazes vigilantes estradas
oscilantes balas flechas conversas cercadas de ciladas
dissecadas nos gramados soletrados na separação dos verbos a mais
vocabulários vicejantes vivem vacilantes usam utopias umidificadas atuais
branca flor oferecida no tolo jogo todo lodo solto nos fogos artificiais
estouro descansa nas mentes profundamente superficiais há guerra há paz.
+ÀS 12H48, Rafael Belo,
quinta-feira, 02 de fevereiro de 2017+
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