órfãos de ideais vagam repetidores em temporadas infinitas
amadores profissionais protestando por paradas cardíacas
órgãos vendidos em séries inacabadas pela audiência fugitiva
fogem dos senhores feudais disfarçados legados confiscados na justiça
atiça a realidade representada rente quando o não entendido chega
achega arte imitando vida parte daquele dia diferente das séries sem fim
ai de mim nas dores passadas infiltrando agora o futuro puro aconchega
eita pega do multiverso reverso impossível de acompanhar
é apanhar um episódio de um jeito no outro se levantar
há planos individuais coletivos eles não acabam só não sonham mais
os mesmos sonhos sãos sazonais na durabilidade mais longa aliás
saudades repletas não vêm sozinhas elas alinham aninham não somos órfãos
jamais.
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