querem que queísmos sejam o máximo de ligação
entre nossas relações e sejam achismos participar das religiões ao mesmo tempo
temos fé e superstições
poderíamos andar mais à pé a erguer inibições
de sermos transportados vivemos nos perdidos e achados dos supermercados
comendo conformismos comprados superfaturados na bola de neve da corrupção
nos
deixam recados desbotados sumariamente apagados para termos razão não podemos
pensar nem sentir só reagir animais feridos escolhidos em uma emoção
noção na nação abatida por quem não está nem
aí apesar da acolhida devemos nos demitir da função multidão
cadê o povo jogado à acomodação?
somos filhos bastardos criados escravos para a
submissão quando descobrimos sermos nós os legítimos filhos da luta
surta as únicas opções opostas do muro na
graça da desgraça rir do luto
tudo apontado para um só culpado jogando areia no arregalar dos olhos próprios
mareados sangrando o desejo da cegueira alheia da destruição
lamentação da falta de sinal para conectar o celular como provar a vida
sem se fotografar à torto ao respeito
querem que quebremos opiniões isolando
defeitos para nos aquartelarmos em pedaços inteiros em um dos dois lados
escolhidos para nossa falsificação.
+às
12h, Rafael Belo, terça-feira, 07 de janeiro de 2017+
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