terça-feira, fevereiro 07, 2017

falsificação



querem que queísmos sejam o máximo de ligação entre nossas relações e sejam achismos participar das religiões ao mesmo tempo temos fé e superstições
poderíamos andar mais à pé a erguer inibições de sermos transportados vivemos nos perdidos e achados dos supermercados comendo conformismos comprados superfaturados na bola de neve da corrupção

nos deixam recados desbotados sumariamente apagados para termos razão não podemos pensar nem sentir só reagir animais feridos escolhidos em uma emoção
noção na nação abatida por quem não está nem aí apesar da acolhida devemos nos demitir da função multidão

cadê o povo jogado à acomodação?

somos filhos bastardos criados escravos para a submissão quando descobrimos sermos nós os legítimos filhos da luta

surta as únicas opções opostas do muro na graça da desgraça rir do luto
tudo apontado para um só culpado jogando areia no arregalar dos olhos próprios mareados sangrando o desejo da cegueira alheia da destruição

lamentação da falta de sinal para conectar o celular como provar a vida sem se fotografar à torto ao respeito

querem que quebremos opiniões isolando defeitos para nos aquartelarmos em pedaços inteiros em um dos dois lados escolhidos para nossa falsificação.
+às 12h, Rafael Belo, terça-feira, 07 de janeiro de 2017+

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