corre
ao meu redor o suor do passado o odor do tempo
um
esquecimento voluntário do autismo opcional
naquela
moeda de um só lado a qual sou eu cedendo
fazendo
o meu som solitário de árvore caída em floresta densa por igual
quem
escuta a permuta entre o bem e o mal?
qual
o tamanho da área cinzenta do certo e o errado se remoendo?
quanto
mede a culpa da negação da aceitação do principal?
quantas
perguntas ficam sem resposta acessível se fazendo
o
controle se descontrola no inesperado desejo do impossível se desfazendo
não
basta querer ignorar a gravidade dos livros e voar batendo só as asas rompendo
os ares sendo vento
há
uma liberdade arbitrária da vontade sedentária do outro sedento
sem
respeito o próprio reconhecimento leva nossa voz e morremos nós
o
orvalho se forma nas folhas mornas nos sendo e nós nem chovemos.
2 comentários:
Mais uma pérola meu amigo 😍
obrigado meu amigo!! <3
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