desatamos
tantas desnecessidades a perder o tempo se formando
chovemos
senões sermões inundações então até o entendimento brotando
somos
sertões silenciosos temendo novas secas erosando
cerco
a cerca caridosa com carinhosos espinhos disfarçados flores despetalando
o
caminho é diferente para cada querer crente em si leviano
vi
as nuvens nubladas negando se desenhando com céus chorando
veio
a bonança no meio da tempestade sem tempo nem distância contudo contendo toda a
esperança
temos
vontades sendo a única verdade vista quando habitamos o coração do outro com o
nosso habitado
há
um estado elevado dentro de nós revelado quando percebemos sermos o orvalho de
todas as manhã.
+Rafael
Belo, às 20h02, quarta-feita, 19 de abril de 2017+
3 comentários:
A foto e o poema ficou muito bonito. Parabéns!
Maravilhoso!
Valeu Betinho! Obrigado Suzi!
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