terça-feira, julho 25, 2017

a cada desatar



um silêncio de pássaros amanhecidos nos amanhecendo
do vento no lago nenhuma marolinha fazendo
nossas peças alvorecendo refazendo nossa alma original
uma curva meia lua para cima nos flutuando elevando todo peso ao um nada igual
é a paz inominável para não ser perturbada

gravidade zero no elo da alma com o corpo
estamos soltos de quaisquer amarras sociais
há necessidade de ser um tanto louco no meio desta quantidade de seres normais

de perto já sabemos mas por dentro vamos morrendo
desconhecendo a calma necessária para gritar

há tantos infinitos entrelaçados no nosso interior que vamos nos aquecendo libertando a paz a cada desatar

+às 09h17, Rafael Belo, terça-feira, 25 de julho de 2017+

Um comentário:

Anônimo disse...

;;;;libertando a paz a cada desatar;;;;;lindo