olho as profundas linhas das minhas
mãos
são sermões senões de todas as
conexões de lacrados tãos
separações insinuadas em diversas
proporções no cósmico mapa
geográficas etapas de todo mundo
ser uma inseparável ilha condicionada
há pequenas substâncias sempre
singelas sorrindo contatos em recepção ingrata
burocrata forma sociopata da
negação desta desconexão de tanto continente particular
tsunami dos arquipélagos causando
casualidades cancerígenas de adultérios sentimentais
totais viagens transcendentais transmitindo
títulos sem contexto bugando confusões mentais
ais de contatos físicos fenomenais
fingindo feitos factuais do outro lado das fundamentais águas
sempre há vagas no acasos vagos ocupados
por permanentes passados sentados projetados em imaginárias paredes enquanto o
coração deitado na rede revela relvas prontas para praticar ser floresta
prestes a se isolar.
+Rafael
Belo, às 12h05, terça, 21 de novembro de 2017+
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