por Rafael Belo
Às vezes eu acordo em um dia como
esta segunda-feira. É novembro. É início de semana. O dia começa nublado...
Garoa em alguns lugares. Eu acordo segunda-feira e simplesmente olho ao redor. Sou
este tempo ou apenas estou assim? Mais um pouco e outro ano termina... A vida
significa especificamente algo? Somos alvos das nossas ações, reféns dos nossos
sentimentos e significados só nós damos, mais ninguém. Penso na rotina e nos
significados, nas fatalidades e liberdades, causas e efeitos até me dar conta
na minha responsabilidade. Você já parou para pensar que é inspiração para
alguém?
Não é algo que se aceita ou se
assume. É um fato. Você não precisa ter um milhão de amigos, milhares de
seguidores, incontáveis curtidas... Você pode não ter nada disso. Mas, sempre
tem alguém te observando. Pode ser assustador, mas de que adianta temer isso? Nossas
atitudes refletem sim por toda parte. Ação gera reação e em um mundo onde “nada
se cria, nada se perde, tudo se transforma” atribuída a Lavoisier responsável
por derrubar crenças antigas com provas científicas e que teve a cabeça
guilhotinada há 223 anos sob a frase de Lagrange : “não bastará um século para
produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo”.
A frase de Lavoisier, veja só, não
é dele. Já falei sobre isso há um tempo. É de Anaxágoras de Clazômenas um
filósofo pré-socrático responsável por todo o desenvolvimento da filosofia que
viria, isso por volta de 500 Antes de Cristo... Tudo isso só serve para provar
a frase. Enfim, somos responsáveis por cada atitude nossa não importa se
estamos conscientes delas ou de nós mesmos. Sem saber estamos inspirando uma
criança, uma senhora, aquele colega de trabalho, da rua, da escola, da
faculdade, desconhecidos... Como saber? Se ninguém disser só podemos cogitar a
ideia. Mas, pode ter certeza você é inspiração!
Por isso, é primordial a pergunta:
você tem feito o que? Você questiona seus atos? Tem orgulho dos seus feitos?
Acredita ter tipos de pessoas? Faz das redes sociais plataforma para criticar
gratuitamente ou propõe soluções? Cria discórdia ou concórdia? Promove a união
ou desunião? Amor ou desamor? Tristezas ou alegrias? Promove o ódio? Cria guerras?
Emite paz? Faz elogios? Demonstra gratidão? Libera perdão? Sua vontade importa
e você afeta as pessoas ao seu redor. Cabe a cada um de nós demonstrar qual
referência estamos emitindo no momento porque sempre há tempo de mudar.
Um comentário:
Perfeito!
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