queima o peito incendeia o estômago sou tão autônomo a ponto de gritar
meu coração agita se debate em cada parte de mim na própria rebeldia
meu corpo são imensas placas tectônicas em conflito sem permitir faltar
ar
mudando toda esta estrutura diluída na liquidez da vida em apologia
há tantos vulcões ativos provocando erupções de motivos para terapia da minha
mente
sou emotivo na multidão dadas as mãos na sintonia da marcha para desfazer
a cidade
caem corações cruéis rasgando véus desta realidade atuando novas
alegorias
pareço nascer dentro de mim de novo tentando sair pelo meio dos pulmões
as emoções se misturam as sensações se acumulam ouço ser eu mais um rebelde
comemora minha pelve rasga minhas calças seguro a alça do tempo passando lento pego fogo em
todos os números a me identificar cidadão sorrio sem dimensão dizendo rebeldia é
saber ser imensidão.
+às 10h45, Rafael Belo, quinta, 16
de novembro de 2016+
Nenhum comentário:
Postar um comentário