não dá para esperar o tempo gira o mundo
passa
o que importa o que é agrádável o que é
útil embaça
é uma cortina de fumaça chorando nossos
olhos
uma batida inesperada de um acidente tremendo
solos
vidas invadidas pelo verbo verso virando
universos nas esquinas
declamação de silêncios sinceros saindo
secretos na capa do jornal do dia
quando os ingressos esgotaram e a
respiração ainda está suspensa
na dispensa de reclamação há o vazio tudo
está zerado em conspiração
há um trauma envolvido no choque em algum
lugar que não encontro
tonto dentro do peito dou um jeito estou
acordado tecendo novas vestes com nadas e sonhos.
+ às
11h34, Rafael Belo, quinta-feira, 30 de novembro de 2016 +
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