mais um dia aquele encaixe incômodo se fez diversão
sem satisfação suficiente mas aparentemente no padrão
ajeitado em cômodos vazios fio invisível naquela acomodação
nenhuma paixão partia paralela a tela iluminava outra situação
todo imóvel era ela de janelas fechadas
uma pessoa móvel com maneiras ajustáveis
no meio da respiração foi lá de nova fachada
as iluminações pareciam totalmente justificáveis
jamais haveria quaisquer resquícios de subordinação
pintou um quadro escreveu um poema compôs uma canção vestiu atitudes
assumiu seu eu abriu os braços com o sorriso desagrilhoou a libertação abraçou
ser sempre inspiração.
+às 12h24, Rafael Belo, quinta, 09
de novembro de 2017+
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