aquela linha reta precisava de precipitação na curva
chuva que só molhava lá fora enquanto eu a via
pensava ver o fundo das águas mas a vista era turva
qualquer cura que caísse teria uma queda embolia
desfraldava a bandeira pirata mas eu não usava luvas para luta
rasgava minhas mãos depremia me faltava rebeldia
jogo de louco causando azia e refluxo aos poucos na disputa
eu criava tempestade de inverdades dentro de mim e retraia
olhava com angustia a vida que me encarava e só pedia: escuta
cada raio que me atingia me morria e eu só queria continuar no padrão sem
lua.
+Às 12h10, Rafael Belo, terça, 14
de novembro de 2017+
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