Poderoso não estava
gostando da demora de seus humanos. Já tinha marcado seu território de várias
maneiras. Agora iria castigar e destruir aquilo chamado por eles de calçados. Queria
ver não obedecerem. Querem que eu lata,
não lato. Sou chinês por adoção. Sou a espécie mais antiga de primeira origem
Sibéria... me acham Shih-Tzu aaa? Aqui minha língua azul para vocês. Vocês
precisam ser fieis a mim, pois sou fiel mas independente. Deixem-me na minha. Não
vou deixar vocês entrarem. Assim, chegaram os humanos com a chuva. Não era
pouca.
Rosnava Poderoso e
caminhava como um tigre. De um lado para
o outro, de um lado para outro... Mas, nem um latido dava. Estava farto de
carinhos, lacinhos, beijinhos, tosa... Deixou seu protesto por toda parte seus
dentes marcavam cada um... Ao se aproximarem todos ganhavam a dentada e quanto
mais bravos ficavam, mais assustador Poderoso parecia. Então decidiu latir. Pouco, mas latiu. Era um
som forte e amedrontador. Eles recuaram. Os três voltaram para o carro e
acabaram, adormecendo lá. Acordaram reclamando e doloridos.
Não ficariam mais com
Poderoso. Poderoso havia ido longe demais. Havia assumido a casa depois de seis
meses silenciosos e distantes. Cuidava dos seus brinquedos, prato e caminha com
um zelo... Ninguém ousava se aproximar. Não sabiam... Esperavam outra atitude. Não
este gato gigante se portando como urso. Apoderando-se da casa e parecendo
pedir silêncio e tranquilidade. Dominou todas as outras camas. As dos humanos. Eram
todos refém deste poder. A beleza do cão.
Havia uma antiga família
chinesa na região. Eles disseram aos humanos de Poderosos, este ser de uma
personalidade particular. O Chow-Chow, principalmente o azul, era uma lenda tão
antiga quanto a China e eles o tratariam como todos seus antepassados fizeram. Agora,
nem doutor Pet resolvia Poderoso. Ele era uma iguaria. Especialmente a língua. Mas,
nada disso foi dito para os ex-humanos de Poderoso. Eles o doaram. Reservados os
chineses levaram Poderoso.
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