quinta-feira, maio 22, 2014

enganador



podia poder subir sem pisar nas cabeças/em cada degrau falsificado que o enganador teça
poderia não subir a mente ao demente poder de domingo a terça

mas pesa a mão de quarta a sexta, ai daqueles... Obedeça

encaixe-se no seu eterno papel [esqueça] seja a mesma peça
peça para sair ou demita-se, deste mundo sem drama

a grana vai toda enterrada na revirada grama

na gana de esconder o vil metal, dourando a tendência, irreal

absoluto dono do nada, sem bem nem mal, acaba de ganhar a desolação espacial

e na solidão do especial papel, vai comprando vazios na bolha estourada do superficial

corrompendo a visão tremida da água do poço, distorcida, parecida com cão faminto roendo osso.

(às 13h47, Rafael Belo, quarta-feira, 21 de maio de 2014)

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